sábado, 19 de novembro de 2011

Logística na organização pública/Prisional

Ações e práticas operacionais, muitas vezes o ambiente interno é avesso a mudanças, o entrave operacional esta justamente na falta de visão sistêmica dos colaboradores, na falta de capacitação para gerênciar. Planejamento, administração e controle, dai pergundo quem planeja, quem administra e que contrala? O dia a dia da organização é pautado por quem? pela imprensa? ai fica dificil ... A logística abrange sistemas de atendimento a clientes,e quem são nossos clientes? Estamos cientes que temos clientes? e sim, quem é esta clientela? ela é mais abrangente dos que estão sob nossa responsabilidadade. Somos executores administrativos das penas de reclusão e a missão da logística é ser facilitador de processos, sejam eles de complexidade baixa ou alta, linear ou não

. O setor público é um desafio para o profissional que atua na área de logística, redefinir processos e planejar novas estruturas e fluxos de informações. Aonde estivermos atuando dentro da esfera pública, teremos um papel fundamental para o atingimento dos objetivos da organização.

sábado, 3 de setembro de 2011

MARKETING


Quando vejo estratégias de consolidação de produtos e serviços ser deflagradas em diversos cenários econômicos, penso que marketing é sempre bom, independente da situação: se está boa melhora, se esta ruim ajuda a sair da crise, então, creio que marketing é o relacionamento entre agentes econômicos que estão configurados entre estado, empresas e famílias e o resto do mundo. O marketing deve estar interiorizado na empresa, em cada colaborador independente do tamanho, parece idealismo, mas cada um precisa saber onde está e aonde quer chegar.
Falo como Tecnólogo em logística, e tenho como parâmetro canais de distribuição e sua otimização para que a transferência de posse de um produto se dê pelo menor custo ao cliente e maior ganho a cadeia produtiva, isto é uma engenharia complexa, que pretende aperfeiçoar relações de intercâmbio de tecnologias dentro do suply chain.
Mas dentro da visão acadêmica, busco respostas para o trad-off das relações intra-operacionais e econômicas da cadeia produtiva: Quem vai pagar a conta dos inúmeros processos de enxugamento de custos, que na lógica do sistema sempre é empurrado para o elo seguinte da cadeia? O consumidor. Sempre ele, (nós), caberia ao markenting solucionar este ganha-perde de todo processo produtivo? Ou seria idealismo imaginar um sistema produtivo e de consumo em que todos ganhem sem perdas? Penso no marketing como minimizador de diferenças entre setor produtivo e o cliente, através dos seus canais de distribuição na busca incessante de tornar imperceptíveis custos operacionais agregados ao produto exposto na prateleira, para isso usa de inúmeros artifícios inerentes a ciência mercadológica. A logística como ferramenta do markentig cabe a tarefa de agregar valor máximo ao produto em todo o seu ciclo de vida para que seja lucrativo e acima de tudo rentável e remunere de forma adequada toda cadeia produtiva para que esta perenize suas atividades. Então poderemos pensar no marketing como um facilitador?

claudio zamora- Tecnologo em logistica

Armazenagem


Armazenagem e movimentação de materiais são estratégicas para obtenção de resultados, as tecnologias estão revolucionando todo supply shain, possibilitando ao administrador visualizar e aperfeiçoar cada elo da cadeia. A mão-de-obra também vem sofrendo o impacto destas tecnologias, devendo estar constantemente atualizada para que a vantagem tecnológica não se perca e possa significar um investimento com retorno garantido, e acima de tudo agregar valor que será percebido pelo cliente como vantagem de ter o produto no local e hora desejada.
A armazenagem é um dos pilares da operação logística e inclui atividades destinadas à guarda temporária, distribuição e determinação do número de depósitos, e vem ao longo dos anos sofrendo modificações com a introdução de novas tecnologias, que conferem agilidade e automação no fluxo de mercadorias ao longo do supply shain.
As mudanças no comportamento do consumidor alavancam o surgimento de novos canais de distribuição e uma nova dinâmica administração dos armazéns.
Este artigo tem como objetivo demonstrar a importância das novas ferramentas disponíveis para a armazenagem e a movimentação de materiais, agregando valor ao produto e conseqüentemente atendendo as expectativas do cliente ao longo de toda cadeia produtiva.
Segundo MIRA, (2005 p.64), “As técnicas e práticas da armazenagem vêm passando por grandes mudanças nos últimos anos. Novos conceitos têm sido empregados para conferir maior agilidade ao longo do supply shain”.
As empresas necessitam armazenar produtos, seja matéria prima, produtos em processo ou produtos acabados, até serem vendidos, gerando neste processo, custos inerentes que devem ser minimizados com a aplicação de novas tecnologias e novos conceitos de armazenagem. Segundo XAVIER, (2009 p.29), “Novos tecnologias podem promover grandes avanços na comunicação interna e externa, fazendo com que a informação certa esteja disponível para a pessoa certa no momento certo”.
A tecnologia da informação é um recurso essencial na gestão da armazenagem e coordenação das atividades dentro de um armazém com seus inúmeros softwares e hardwares, possibilitam ao gestor uma enorme gama de possibilidades e combinações para maximizar o espaço físico e o fluxo de materiais e informações, podendo ter controle em tempo real de inúmeras variáveis relativas ao processo.
A logística interna dos armazéns ou movimentação compreende um conjunto de atividades de gerenciamento de fluxos de informação e materiais, utilizando ferramentas tecnológicas e mão de obrar treinada para atividades de movimentação, assim como equipamentos adequados ao layout do armazém e as atividades básicas, ou seja, recebimento, estocagem, movimentação interna, reposição, separação, embalagem, carregamento.
O impacto causado pela tecnologia da informação no gerenciamento dos armazéns pode ser exemplificado pelo WMS, sistema de gerenciamento de armazéns, segundo BENZATO (1998 p. 44), “[...] WMS como a integração de software, hardware e equipamentos periféricos para gerenciar estoque, espaço, equipamentos e mão-de-obra em armazéns e centros de distribuição”, esta ferramenta permite uma visão em tempo real das movimentações e informações administrativas, assegurando maior acuracidade das decisões.
O sistema de armazenagem na atualidade existem para flexibilizar, agilizar, facilitar o fluxo de materiais para que chegue ao cliente dentro dos prazos, custos e qualidades competitivos, para isto o administrador conta com inúmeras ferramentas tecnológicas, (hardware e software), contando ainda com uma mão-de-obra em constante treinamento para absorver as novas demandas tecnológicas e aplicá-las de forma eficiente e obter resultados que agreguem valor ao produto e ao cliente ao longo de toda cadeia.

Relatório descritivo do sistema produtivo.


Este relatório discritivo aborda uma análise do sistema produtivo de uma panificadora, seu layout, processos de armazenagem, estoques em processo, distribuição, e tem como objetivos propor melhorias eventuais que busquem a maximização do espaço físico, e melhoria no ambiente de trabalho através da implantação do 5S. O nome da empresa e localização foi mantido em sigilo devido à ética profissional e as sugestões propostas ficaram a critério da diretoria da empresa adotar ou não conforme o relatório operacional e citações incluídas no texto têm o objetivo de configurar o caráter científico das soluções propostas.
Um sistema de produção mais eficiente, habilitado a atender as demandas de um mercado consumidor em crescente desenvolvimento deve ser a preocupação de todos os gestores, Mas quando saímos da teoria e observamos na prática das empresas conseguimos visualizar o quanto esta realidade esta distante do ideal preconizado pelas teorias.
A produção enxuta tem como meta a perfeição, buscando custos continuamente menores, qualidade crescente, tendendo a zero defeito e eliminando o excesso de inventários. Segundo MOURA (2002), “[...] a eliminação da perda é fundamental. Enxuto inclui muitas técnicas, as quais se tornaram familiares no ocidente como Just-in-time (JIT), Kaizen e Kanban”.
Verifiquei na prática inúmeras discrepâncias, no que diz respeito ao ideal preconizado pela produção enxuta, máquinas desatualizadas, estoques em processo sem controle (kanban), mão de obra com pouco cuidado higiênico, sem sistemas de proteção e prevenção de acidentes, (pokaioque) e excesso de inventários.
Segundo SOUZA et al. (2009 p. 11), “Entende-se por arranjo físico, um modo de aperfeiçoar os processo de organização , tendo em vista que o mesmo , se bem definido pode causar um impacto sobre as atitudes e satisfação dos clientes”.O arranjo físico das instalações e maquinário da fabrica podem ser reorganizados visando eliminar atividades que não agreguem valor e possibilitando que trabalhadores e equipamentos atuem de maneira mais eficaz sem que um atrapalhe o outro. Um arranjo físico bem projetado gera desempenho competitivo para empresa, neste caso identificou-se que a empresa adota um misto de layouts por processos e produto.
Os insumos para fabricação dos pães são adquiridos de inúmeros fornecedores, conforme entrevista com encarregado da produção, esta estratégia visa assegurar o fornecimento e atuar como uma ferramenta de negociação buscando a competição para melhoria de preços e prazos de pagamentos dos referidos insumos.
A armazenagem dos insumos segue o modelo PEPS, devido à perecibilidade do produto e o ciclo produtivo ininterrupto. Nota-se que a armazenagem não conta com nenhum sistema integrado a produção, o fluxo do material necessário é suprido à medida que a produção avança e o insumo em processo e reduzido, sendo percebido que o abastecimento é feito visualmente, sem utilização de software de apoio.
Segundo CADORE E GREUEL (2006 p. 51), Processo, em uma das definições do Dicionário de Administração, “é o conjunto de atividades realizadas numa seqüência lógica e que gera um resultado que tem valor para os clientes” (LACOMBE, 2004, P 254). A produção em questão é em lotes padronizados, cada lote é específico e os estoques em processo ficam a disposição no chão da fabrica sobre palets.
A distribuição é feita com frota própria e também com veículos terceirizados, para rede de varejo, distribuída na região metropolitana.
Os processos de panificação não diferem muito entre si, é um processo simples de fácil condução, deste que os operadores conheçam todos os fatores que determinem o sucesso da operação como: equipamentos adequados e uso de matérias-primas apropriadas, aplicação correta do processo de fabricação. Como todo processo produtivo há uma lacuna entre o real e o ideal, pode-se constatar pontos fortes e fracos na administração e logística de produção, as melhorias sugeridas com base nos estudos acadêmicos poderão ser analisadas e implementadas pela indústria, para obter um ganho maior na produtividade e aumentar a lucratividade

Claudio Renato Zamora Costa- Tecnologo em logística.

Escolha e implementação da estrátégia organizacional

As organizações modernas mobilizam recursos para poder atigir objetivos e utilizam um plano estruturado e organizado pela alta administração para este fim. A implementação da estratégia constitue uma ferramenta administrativa que possibilita coordenar interações com fatores ambientais internos e externos, definindo através de objetivos organizacionais e globais o que pretende alcançar a longo prazo. Através da análise do meio ambiente a organização visa estabelecer um conjunto de previsões, em complementação a organização lança mão da análise interna das forças e limitações ou seja, análise dos pontos fortes que serão forças propulsoras e pontos fracos que são as limitações . A escolha da estratégia é em sintese a escolha das ações futuras que podem ser adotadas pela empresa, visando objetivos globais.
Já a implementação da estratégia é uma abordagem mais detalhada envolvendo hierárquias diferentes e diferentes perspectivas de tempo.
Assim a estratégia e sua implementação deverá ser alinhada ao ambiente da empresa e identificar-se com os encarregados de sua formulação e ajustada ao negócio e modelo de gestão.
Quando me refiro aos objetivos da extratégia sempre foco nos pretendidos pela logística e seus operadores ou seja, redução de custos, redução de capital e melhoria dos serviços oferecidos sempre claro avaliando o trade-off inerentes as decisões.

Claudio Renato Zamora Costa- Tecnólogo em logística.

DÍVIDA PÚBLICA E O CONSUMIDOR

O papel que o estado executa na economia tem inegável importância na promoção do desenvolvimento, seja executando obras públicas ou criando empresas públicas. Para atingir este objetivo busca financiamento através da poupança (reservas), ou através de empréstimos, (déficit público). Ao apresentar déficit, torna-se necessário captar recursos externos para saná-los, e esses recursos são atraídos através de uma atrativa taxa de juros. Este artigo tem por objetivo dar um entendimento mais claro de como o endividamento público interfere na vida do cidadão e nas suas decisões de consumo e na sua renda, chegando à conclusão de que assunto de tamanha importância deve ser introduzido na educação deste os primeiros anos de jornada escolar.

Diariamente o cidadão entra em contato com as informações econômicas do país, através de inúmeras mídias, e percebe termos técnicos aplicados que o afastam do entendimento mais detalhado do ambiente econômico que está inserido.
Segundo ANDRADE, (2006); “Cabe ao estado promover a infra-estrutura e satisfazer as necessidad es básicas da população [...]”, é nesta responsabilidade estatal que é gerado o individamento público e os necessários mecanismos para saná-los.
Neste estudo apresenta-se o endividamento público e os mecanismos de financiamento do déficit e o impacto na vida do consumidor.
Os governos dos países para cumprir suas tarefas básicas nas áreas de saúde, transporte,educação, moradia e infra-estrutura, precisam se or ganizar através de estados e municípios, cada
qual com suas atribuições constitucionais.

Estes então criam estruturas administrativas para gerenciar as demandas sociais, que por sua vez ger am custos para o que costumamos chamar de máquina pública.
Os recursos para fazer frente a estes custos têm que ser financiados pela sociedade em geral, através principalmente d e impostos.
O estado também é um indutor de desenvolvimento, através de obras públicas movimenta uma crescente cadeia produtiva que gera renda para a sociedade, através dos salários, e também geram despesas para o próprio estado através dos contratos de fornecimento.
Como vimos o estado como indutor do desenvolvimento cria demandas sociais e produtivas que geram custos e se não forem bem equalizadas podem causar um desequilíbrio entre receita e
despesa.

A dívida pública é contraída pelo governo com entidades e pessoas da sociedade para financiar seus gastos, sejam estes originados par a manter a própria estrutura do estado ou pagar os
custos do estado empreendedor, segundo Kopelke,(2008,p ), “Principalmente nos países subdesenvolvidos, onde o estado assumiu boa parte da responsabilidade no processo de ndustrialização da economia, [...].”
Como empreendedor seus gastos aumentam e supera a arrecadação criando um déficit público, despesas maiores que as receitas, que deverão ser financiados pela sociedade como um todo.

O governo tem basicamente duas maneiras de reduzir o déficit público, através da emissão de moeda, gerar uma receita artificial e cobrir suas despesas, ou emitir títulos públicos para buscar
capital emprestado de ou tros agentes econômicos, remunerando estes no vencimento com uma taxa de juros competitiva.
Mas estas duas altern ativas têm seus reflexos e atingem um agente econômico mais frágil,que são as famílias.
Emitindo moeda cria-se um imposto inflacionário pela diminuição do poder de compra do dinheiro em poder das famílias, ou seja, penaliza-se a população para que o estado não se endivide mais ainda.

Claudio Renato Zamora Costa- tecnologo em logística

ÁREA DE COMPRAS

A área de compras nas empresas, que em um mercado altamente dinâmico, com mudanças constantes, deve dar atenção ao desenvolvimento dos fornecedores em toda cadeia de suprimentos, e assim criar relacionamentos duradouros em que o objetivo seja ganha-ganha, e que o sucesso de um fortalece todo o supply chain e garante perenidade para toda a cadeia.
A configuração do cenário mercadológico na atualidade remete a ciclos de vida de produtos cada vez mais curtos, utilização de alta tecnologia, globalização das cadeias de suprimento, clientes cada vez mais exigentes. Todos estes fatores pressionam o supply chain para adotar estratégias eficazes. No que cabe ao setor de compras, desenvolver fornecedores para que respondam rapidamente as necessidades do mercado e sintonizar o fluxo de toda a cadeia para que o processo atinja seu objetivo, ou seja, entregar valor ao cliente.
A área de compras esta sendo valorizada cada vez mais dentro das organizações, considerando que, segundo PANITZ, (2008 p.4), “O custo das compras na maioria das organizações pode representar até 60% dos gastos totais [...]”, por isto é de grande importância que a área de compras seja gerida com eficiência para que maximize os resultados.
Apesar de que compras seja um setor estratégico, segundo PANITZ (2008. p4), “[...] em 48% das empresas continua vinculado à área administrativa, 27,5% a financeira, somente 16,6% a logística”.
Interagir com setores de logística, finanças e produção e consolidar a gestão da cadeia de suprimentos, para minimizar riscos de ruptura no fornecimento sendo assim necessário através da gestão integrada escolher uma ou múltiplas fontes de fornecimento e adequar os fornecedores de acordo com as mudanças ou variações no nível de demanda, faz parte da função do setor de compres na atualidade.
As organizações do século XXI devem dar atenções redobradas à cadeia de suprimentos, e o desenvolvimento dos fornecedores é uma competência importante para manter sob controle a qualidade e o nível de atendimento requerido pelo cliente final, neste contexto segundo MOREIRA (2009), “A gestão efetiva desta cadeia consiste em vantagem competitiva para as organizações que a compõem”.
Atualmente os custos, qualidade e entrega já não são os únicos critérios para seleção dos fornecedores, estes critérios atendiam as especificações mínimas das empresas num passado recente, e estes itens já credenciavam um fornecedor. Atualmente há vários outros fatores que credenciam um fornecedor, como habilidade técnica, capacidade produtiva, confiabilidade, pós- vendas, localização e preço, que não significa o menor preço.
Escolher com quantos fornecedores trabalhar faz parte da estratégia de compras e esta deverá balancear as vantagens e desvantagens da escolha, e optar a que melhor se adequar ao mercado em que a empresa esta inserida.
A importância da seleção de bons fornecedores é de extrema importância nos processos de compras, precisa ser mais exata possível, pois um erro na escolha compromete toda a empresa e as necessidades dos clientes não serão atendidas, seja na qualidade na logística e na demanda de um bem ou serviço, a gestão integrada de toda cadeia de suprimentos valoriza cada elo e a simbiose perfeita é que vai garantir a sobrevivência das organizações do século XXI.

Claudio Renato Zamora Costa- Tecnologo em logística.

SISTEMAS DE PRODUÇÃO

As sociedades para se manterem vivas e dinâmicas, criaram inúmeros sistemas de produção, tendo como mola propulsora suas necessidades, inicialmente artesanal, para suprir demandas particulares ou restritas a determinados grupos. Com a evolução social, ampliação dos centros urbanos, novas demandas foram surgindo, segundo Beckedorff e Garcia (2007, p. 11), “A partir da revolução industrial o homem muda radicalmente a forma de produzir bens e serviços”, esta mudança possibilitou atender uma crescente demanda por parte das populações e do mercado de consumo que estava em fase de implementação.
Os avanços técnicos possibilitaram a melhoria dos processos produtivos, ganho na qualidade, produtividade e alocação de uma mão de obra mais especializada que se formava em função das novas técnicas de produção.
Os sistemas de produção empregados nas atividades para criação de bens e serviços foram se adequando a divisão de tarefas voltada para produção de quantidades maiores, sistemas de produção contínua, intermitente em lotes e sob encomenda, visando atender expectativas variadas do mercado consumidor como, quantidades produzidas, quantidades encomendadas, previsão de vendas e sazonalidade de consumo.
Os sistemas produtivos estão constantemente se adequando as necessidades do mercado para que consigam cumprir sua finalidade maior, ou seja; agregar valor para o cliente, entregando no prazo, no lugar e no preço esperado.

Claudio Renato Zamora Costa- Tecnólogo e

GERÊNCIAMENTO DE FROTA

O transporte de cargas é uma das mais importantes atividades relacionadas com a operação logística, com o crescimento do mercado e conseqüentemente o aumento da concorrência, as empresas têm buscado diversas ferramentas de informática para maximizar suas operações, como por exemplo, software TMS (transportation management system), que é específico para o gerenciamento das atividades de transporte.
Tecnologias como monitoramento de frota via satélite possibilitam detalhamento de tempo, rota e segurança da carga transportada, informações estas se suma importância na melhoria dos serviços de transporte.
Outro aspecto de importância capital é o dimensionamento da frota e a escolha do modal a ser utilizado para o escoamento da produção, seja qual for o modal escolhido é necessário dimensionar sua estrutura para atender de forma eficiente e eficaz as necessidades do cliente. Dimensionar a frota significa buscar uma estrutura que atenda o nível de serviço requerido pelo cliente, buscando assim atender a demanda de forma a utilizar os veículos adequados ao tipo de carga, assim obtendo o máximo de eficiência em tempo e espaço buscando aproveitamento total da capacidade operacional da frota.

Claudio Renato Zamora Costa- Tecnólogo em logístic

IMPORTÂNCIA DAS INCUBADORAS

O ambiente mercadológico no qual estão inseridas as empresas é extremamente competitivo, a velocidade das inovações, a dinâmica do consumo induz produtos e serviços a terem um ciclo de vida curto. As empresas iniciantes ao serem inseridas em um mercado com estas características, muitas vezes não conseguem se desenvolver e acabam encontrando dificuldades operacionais, financeiras e de marketing, que em muitos casos determinam seu desaparecimento.
Neste contexto as incubadoras se caracterizam por ser ambiente que facilita o desenvolvimento das empresas, reduz riscos inerentes aos empreendedores incipientes, configurando uma infra-estrutura amigável para o desenvolvimento do negócio. As incubadoras assim podem encontrar custos inferiores, analisar, reformular e redefinir o plano de negócios, sendo então um ambiente “protegido” no qual a empresa poderá se desenvolver.
Assim que a empresa estiver graduada deverá deixar à incubadora e se estabelecer no mercado de forma mais sólida, aumentando assim suas chances de sucesso


Claudio Renato Zamora Costa- Tecnólogo em logística.

LOGÍSTICA REVERSA

A logística reversa é focada na operacionalização, ela é responsável pela volta do produto ao seu ponto de origem ou pelo reuso ou reaproveitamento do próprio bem ou partes que o constituem, fazendo com que volte ao ciclo produtivo e ao negócio.
O consumo de bens e serviços em crescente demanda, gera a necessidade de solução em escala no que diz respeito à destinação dos resíduos e expurgos, gerados pelo consumo e por atendimento de pós-vendas no que diz respeito a garantias, devoluções etc..
Esta demanda agora atendida gera uma necessidade que em tempos não muito distante não tinha a importância que hoje damos como o destino do lixo e produtos do pós- consumo e pós-venda.
As mudanças climáticas, ocasionadas pela poluição ambiental, foram fatores que motivaram as empresas a adotar a logística reversa, além claro da motivação econômica.
No contexto a logística reversa assume uma importância cada vez maior na cadeia de suprimentos, pois na prática responsabiliza cada elo da cadeia pelo destino final dos refugos, para que estes retornem ao processo produtivo ocasionando menor impacto possível.
A motivação para logística reversa são no sentido de responsabilidade ecológica, requisitos legais, salvaguarda das empresas, imagem, proteção pessoal, pressão do mercado, qualidade de vida e sempre objetivando lucro.

Claudio Renato Zamora Costa- Tecnólogo em logística

GESTÃO DE PESSOAS

As organizações devem ser uma unidade operacional coesa, com objetivos em comum, cabe ao gestor de pessoas, consolidar este objetivo, através dos processos de prover, manter, desenvolver e monitorar seu quadro funcional, através da interface destes processos, obter respostas rápidas e seguras, assegurando assim a qualidade de seus produtos e serviços, visando a satisfação do cliente interno e externo, contribuindo para a perenidade da organização.
O Profissional de gestão de pessoas está valorizado, devido as suas competências e habilidades, principalmente porque este profissional pode melhorar os resultados financeiros da organização em que trabalha, pela aplicação eficiente dos processos referente à gestão.
É um desafio para aqueles que se ocupam da administração dos recursos humanos, contratar e reter talentos e desenvolve-los, para atingir as metas da organização, para isso contam com ferramentas de gestão interdependentes, que se completam e dão suporte para um efetivo controle dos resultados obtidos com o gerenciamento dos colaboradores.

Segundo RIBEIRO, (2007, p. 29), “O sistema de gestão de pessoas é uma ferramenta estratégica, de suporte para a organização administrar pessoas.” Estamos em um ambiente empresarial competitivo, tanto externamente como interno nas empresas, internamente esta competição alcança os colaboradores, que através de suas competências almejam atingir topos hierárquicos que lhes dêem visibilidade e status. Profissionais que atuam no recrutamento deverão estar atentos ao processo de provisão, para além de prover a organização com pessoas talentosas, também busquem identificar uma postura ética para os relacionamentos e conduta profissional, cabe ao processo de aplicação analisar o desempenho do profissional, segundo RIBEIRO, (2007, p 31), “[...] experiência e habilidades pessoais (de ordem comportamental) e habilidades técnicas exigidos do ocupante.” para que o equilíbrio no ambiente de trabalho favoreça um bom desempenho de suas funções.).”

A organização busca através da integração dos processos de gestão da mão-de-obra, acompanhar de forma sistêmica a evolução de seu quadro de colaboradores, buscando intervir quando necessário para a correção de rumos, segundo FALCONI (citado dor BOING, 2007, p. 37), “[...] é preciso entender que os processos da organização estão interligados, qualquer um deles pode prejudicar o atendimento do objetivo principal [...]”, manter os colaboradores sadisfeitos com benefícios, remuneração, instituir relações sindicais colaborativas, para isso é necessários que os mesmos sejam treinados e desenvolvidos para terem uma percepção holística da empresa, e se verem parte integrante dos resultados.

Manter organizações competitivas através do seu quadro colaborativo é papel do gestor de pessoas e para este fim existem atividades básicas como prover, aplicar, manter e desenvolver e finalmente monitorar sua mão de obra.
Estas atividades são interligadas e garantem ao gestor um controle eficiente de cada etapa do ciclo de vida de um colaborador, o domínio destas ferramentas e sua interdependência garantirão para a organização um importante e estratégico apoio para o atendimento de suas metas.

Os desafios da gestão de pessoas esta diretamente ligada à diversidade da mão-de-obra, seus anseios, objetivos e expectativas quanto à organização. O gestor deverá configurar sua equipe para que a mesma seja uma unidade social altamente sofisticada.
Segundo GOLDBARG (1995, p. 54), “Reunir um grupo de pessoas e providenciar recursos e apoio para seu trabalho não resulta obrigatoriamente um time”. É necessário então ferramentas cientificas de apoio ao gestor, mapas e indicadores para correção dos processos aplicados e monitoramento constante, para que instabilidades não afetem os resultados da organização, somente com a visão holística de todo processo é possível chegar aos resultados esperados.

Claudio Renato Zamora Costa- Tecnólogo em logística

PROFISSIONAL DE LOGÍSTICA

Um dos grandes desafios para o profissional de logística é colocar em prática o conhecimento adquirido ao longo do curso, desenvolver uma visão mais apurada, criteriosa e crítica dos processos produtivoss. A visão sistêmica é chave para perceber possíveis falhas no processo ao longo da cadeia produtiva. Descrever um processo produtivo e propor melhorias é uma habilidade de suma importância para o profissional , pois esta é a rotina para aqueles que atuam na logística de produção, distribuição e armazenagem.
Todos os processos de produção podem sempre sofrer ajustes e aperfeiçoamentos ao longo do tempo, por incorporação de novas tecnologias, treinamentos e redefinição do layout das máquinas e equipamentos, tudo isto por uma questão de sobrevivência para o negócio.

Claudio Renato Zamora Costa- Tecnólogo em log

ESTATISTICA NAS EMPRESAS

As empresas em suas operações necessitam de informações sólidas sobre o ambiente em que atuam setor de marketing, produção e recursos humanos, geram um banco de dados importante para serem analisados e utilizados na tomada de decisões. A estatística está presente no dia a dia das organizações e sem ela a perenidade dos negócios ficará comprometida. Este estudo visa demonstrar a importância da estatística no cotidiano das companhias em um ambiente em que a informação tem papel altamente relevante nas decisões da empresa.

No ambiente globalizado em que as empresas atuam, a estatística é uma poderosa ferramenta, para que possamos extrair informações relevantes de um banco de dados, relativos a fornecedores, clientes e suas preferências, concorrentes e suas estratégias. Estas informações formarão os insumos básicos para aplicar o estudo estatístico e assim auxiliar a tomada de decisões, tanto a nível estratégico, tático e operacional, visando com isso aumentar a competitividade e fazer da estatística um aliado fundamental pela conquista e manutenção dos mercados, extraindo dos dados estatísticos subsídios para atuar em um ambiente em constante mudança, medir seus resultados e os impactos das suas operações no mercado.

As mudanças ocorridas nas últimas décadas do século XXI, no mercado consumidor, induzidas pelo crescimento mundial, fizeram com que as empresas inserissem instrumentos para medir e prever comportamentos do seu público alvo, seus concorrentes e fazer projeções sobre o futuro, segundo BOELTER, (2008), “É daí que a estatística consegue executar uma de suas finalidades em construírem dados que possibilitem visualizar a realidade [...]”.
Com a possibilidade de prever panoramas baseado em dados estatísticos, as empresas podem visualizar horizontes futuros e assim planejar estrategicamente sua atuação e gerenciar racionalmente situações sujeitas a incertezas, numa tentativa de diminuir riscos e medir seu desempenho, comparar resultados e assim planejar correções que a levarão a chegar mais próximo ao ideal planejado.

Com a necessidade de tomar decisões acertadas no menor prazo de tempo possível e menor risco, é necessário manter quadros colaborativos qualificados para manipulação dos dados, fazendo que estes se transformem em informações relevantes para tomada de decisões em todos os setores da empresa, principalmente na estratégia de marketing planejando ações em cima de informações estatísticas.
Segundo LOPES (2008), “[...] Usamos a estatística aplicada principalmente ao marketing, na formação de preços, desenvolvimento de novos produtos, segmentação de mercado, estimativa de demanda, desenho de ofertas, detecção de fraudes entre outras aplicações”. Com tantas possibilidades de uso, esta ferramenta e fator de sobrevivência das organizações.

Qualquer sistema produtivo será beneficiado pelo uso da estatística, visto que todo processo utiliza um banco de dados com informações relevantes, para minimizar não conformidades em produtos e serviços, é utilizado o CEP, (Controle Estatístico do Processo).
Segundo CADORE e GRUEL (2006) p.103 “O controle estatístico do processo é um método para o monitoramento de qualquer processo produtivo, com objetivo de fiscalizar a qualidade do produto [...]”.
A estatística poderá nos fornecer informações importantes para o monitoramento e correção de problemas, sejam estes ocorridos durante o processo ou prevendo a ocorrência de erros, minimizando perdas e aumentando a produtividade.

A estatística como aliada na tomada de decisões nas empresas, é uma ferramenta que proporciona visualizar comportamentos baseado em dados armazenados pelo processo produtivo e empresarial, extrair destes dados informações traduzi-las e transforma-las em soluções empresarias é o objetivo do estudo estatístico, prever cenários baseados no grande volume de dados armazenados por suas operações é a forma de caminhar seguro em um ambiente de incertezas e de crescentes desafios.

Para manipular estes dados de forma eficaz, é necessário um quadro de colaboradores, especialistas, que dominem e saibam extrair informações deste banco de dados, usando ferramentas e softwares específicos, agregando assim valor as informações e colocando a estatística a serviço do crescimento e ampliação dos negócios.



Claudio R. Zamora Costa- Tecnologo em Logística.

MÉTODOS DE CUSTEIO

O mercado competitivo força as empresas a serem criativas e flexíveis, seus gestores devem conhecer profundamente seus processos internos, sabendo onde e como os gastos incidem sobre seus produtos, com objetivo de eliminar atividades que não agreguem valor ao cliente, e escolher adequadamente o sistema de custeio é uma condição essencial para mensuração dos custos. Este trabalho visa dar uma visão geral sobre dois sistemas de custeio, variável e por absorção, sua importância na gestão de custos e na tomada de decisões.

No atual cenário econômico do século XXI, em que a globalização aproxima mercados e torna a concorrência mais acirrada, os sistemas de custeio que as organizações adotam para tomada de decisões, podem tornar-se uma ferramenta fundamental para diferenciá-las nesta competição.
As inovações tecnológicas no ambiente produtivo são um desafio para gestores de custos, que devem identificar variáveis, e aloca-las ou não ao cálculo do processo fabril, ao longo de toda a cadeia produtiva, para isso o principio de custeio deverá ser apropriado e aplicado de acordo, para que haja um resultado esperado para a organização.
Segundo Bornia (2002, p.27), “Os sistemas de custos devem proporcionar acurada mensuração do valor agregado ao longo de toda cadeia produtiva, com base para a tomada de decisões estratégicas e operacionais”.

Segundo PADOVEZI ( 2006, p. 175) “É o método legal e fiscal que utiliza, para formar o custo unitário dos produtos e serviços, apenas os gastos da área industrial”.
Estes gastos aplicados diretamente na produção deverão ser incorporados aos produtos no período, ao longo de toda cadeia produtiva, identificando os custos resultantes das atividades produtivas, separando-as para uma melhor mensuração dos custos e alocação adequada. Segundo MOURA (2005), “[...] é a locação integral dos custos do ciclo operacional interno [...]”.
O sistema de custeio por absorção, atende a legislação comercial e fiscal Brasileira, e é adotado pelas empresas para reportar a apuração dos resultados, e está particularidade é uma vantagem do custeamento por absorção, pois seus resultados poderão ser aceitos pata preparação de demonstrações contábeis. Outra vantagem do custeamento por absorção é que oferece subsídios para tomada de decisões em longo prazo, favorecendo assim ao planejamento estratégico da organização.

É a apropriação somente dos custos variáveis diretos e indiretos, segundo LOPES, (citado por MOURA 2005, p. 130) diz que custeio variável é “o processo de apuração de custos que exclui os custos fixos”, ou seja, a empresa apropria-se de todos os custos variáveis diretos e indiretos e os resultados variam em função das vendas, este método é ideal para tomada de decisões em curto prazo, pois identifica a margem de contribuição, possibilita identificar a margem de equilíbrio e decidir entre fabricar ou comprar ou deixar de produzir uma linha de produto.
O custeio variável confere ao gestor uma visualização para correção de problemas cujas soluções são de curto alcance

Os métodos de custeio abordados neste trabalho são antagônicos em suas posições, mas complementam-se em relação aos objetivos empresariais.
O custeio por absorção atende a legislação fiscal e a tomada de decisões em longo prazo, e o custeio variável fornece informações para tomada de decisões a médio e curto prazo. Caso a organização tenha como objetivo único respeitar e se enquadrar dentro da legislação fiscal, adotará o método de custeio por absorção, caso queira utilizar as informações para tomada de decisões adotará o custeio variável como forma complementar, sendo que a decisão sobre o método adotado pela organização está relacionada aos objetivos desta, e certamente escolherão a que melhor atender suas necessidades.


Claudio R. Zamora Costa - Técnologo em Logística

IDEALISMO NO SCM

Existe um certo idealismo e romantismos nas cadeias de suprimentos, nos discursos acadêmicos é como casamento que deu certo , todos se combinando, o que é bom para mim é ótimo prá ti......mas sinto uma certa tensão nesta relação. Se cada elo é uma empresa independente que busca maximizar seus próprios lucros, pera aí aonde está o equilibrio? Eu querendo maximizar meus ganhos, e o equilibrio da SCM? não existe almoço grátis todos sabemos, cada ganho de um elo na cadeia de suprimentos significa que alguém perdeu. com que fica este custo? ele flutua na cadeia e gestores fazem de conta que não existe, alguém sempre tem que pagar.

GERÊNCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS



A configuração do cenário mercadológico na atualidade remete a ciclos de vida de produtos cada vez mais curtos, utilização de alta tecnologia, globalização das cadeias de suprimento, clientes cada vez mais exigentes. Todos estes fatores pressionam o supply chain para adotar estratégias eficazes. No que cabe ao setor de compras, desenvolver fornecedores para que respondam rapidamente as necessidades do mercado e sintonizar o fluxo de toda a cadeia para que o processo atinja seu objetivo, ou seja, entregar valor ao cliente.
A área de compras esta sendo valorizada cada vez mais dentro das organizações, considerando que, segundo PANITZ, (2008 p.4), “O custo das compras na maioria das organizações pode representar até 60% dos gastos totais [...]”, por isto é de grande importância que a área de compras seja gerida com eficiência para que maximize os resultados.
Apesar de que compras seja um setor estratégico, segundo PANITZ (2008. p4), “[...] em 48% das empresas continua vinculado à área administrativa, 27,5% a financeira, somente 16,6% a logística”.
Interagir com setores de logística, finanças e produção e consolidar a gestão da cadeia de suprimentos, para minimizar riscos de ruptura no fornecimento sendo assim necessário através da gestão integrada escolher uma ou múltiplas fontes de fornecimento e adequar os fornecedores de acordo com as mudanças ou variações no nível de demanda, faz parte da função do setor de compres na atualidade.
As organizações do século XXI devem dar atenções redobradas à cadeia de suprimentos, e o desenvolvimento dos fornecedores é uma competência importante para manter sob controle a qualidade e o nível de atendimento requerido pelo cliente final, neste contexto segundo MOREIRA (2009), “A gestão efetiva desta cadeia consiste em vantagem competitiva para as organizações que a compõem”.
Atualmente os custos, qualidade e entrega já não são os únicos critérios para seleção dos fornecedores, estes critérios atendiam as especificações mínimas das empresas num passado recente, e estes itens já credenciavam um fornecedor. Atualmente há vários outros fatores que credenciam um fornecedor, como habilidade técnica, capacidade produtiva, confiabilidade, pós- vendas, localização e preço, que não significa o menor preço.
Escolher com quantos fornecedores trabalhar faz parte da estratégia de compras e esta deverá balancear as vantagens e desvantagens da escolha, e optar a que melhor se adequar ao mercado em que a empresa esta inserida.
A importância da seleção de bons fornecedores é de extrema importância nos processos de compras, precisa ser mais exata possível, pois um erro na escolha compromete toda a empresa e as necessidades dos clientes não serão atendidas, seja na qualidade na logística e na demanda de um bem ou serviço, a gestão integrada de toda cadeia de suprimentos valoriza cada elo e a simbiose perfeita é que vai garantir a sobrevivência das organizações do século XXI.

5 REFERÊNCIAS
PANITZ, Carlos, Compras empresas valorizam cada vez mais o setor. Jornal do Comércio, Porto Alegre: 27 nov. 2008. n. 27, JC Logística, p. 4.

MOREIRA, Renato. O. A importância da seleção de fornecedores no processo de compras: disponível em: Acesso em 09 out. 2009.

LOGÍSTICA E DESENVOLVIMENTO

Os desafios do Brasil para se equiparar a nações desenvolvidas do mundo e se consolidar em um player de peso são inúmeros, em áreas tão diversas que para aquele que não tem uma perspectiva histórica do que já fomos e até onde conseguimos chegar até aqui, fica difícil mensurar. Temos dívidas sociais imensas com nossa população oriundas da má administração pública, dividas ambientais e um gargalo logístico oriundo da miopia das classes dirigentes do país que acreditavam que o futuro nunca chegaria. Mas estamos aí, em pleno século XXI, e um mercado interno e externo ávido por consumir e o Brasil com potencialidades e sem uma estrutura logística competitiva. Ainda somos um país do futuro, um futuro que se reconfigura a cada minuto baseado nas nossas decisões do presente, e não temos mais tempo para errar, tornar-se a nação celeiro do mundo está nas mãos de todos e principalmente dos profissionais de logística que abraçam a causa
da maior democracia agroindustrial da américa latina, e talvez do mundo, depende de nós.

O COMBUSTIVEL DA CRISE

Nossa sociedade atualmente vive uma crise energética que afeta de forma global as relações de consumo, refletindo de forma mais perceptível no aumento dos preços dos alimentos. Temos atualmente a percepção mais apurada, devido principalmente ao nível de informação que chega diariamente através de inúmeras mídias. Este estudo visa demonstrar a complexa relação entre a crise global dos combustíveis e o aumento do preço dos alimentos.
O crescimento acelerado dos países emergentes incluiu no mercado consumidor, uma população que estava à margem até então, do processo, e não representava uma pressão significativa na demanda de serviços e produtos.
Este novo mercado consumidor busca recuperar o tempo perdido, pressionando o sistema produtivo, que por sua vez tem que dar conta de suprir os mercados a nível global, contando muitas vezes com uma matriz logística distorcida, (como por exemplo, o Brasil), que agrega custos altos, principalmente de combustíveis, que são repassados para os preços finais dos produtos e serviços.
A crise, energética tem diversos fatores. Segundo Marta Sfredo (2008 p. 1): “[...] é aditivada por combustíveis tão diferentes como a queda do dólar, desequilíbrio entre consumo e produção, especulação no mercado e tensão entre Israel e Irã”.
Fundamentalmente a globalização dos mercados nos dá esta percepção de interdependência e através da crise nos percebemos o que realmente significa a aldeia global.
A constante elevação dos preços dos alimentos atualmente tem como causas, alguns fatores conhecidos de todos, outros inéditos. A demanda crescente por combustíveis alternativos aos derivados do petróleo tem canalizado parte da área agrícola para produção do biodiesel.
Esta produção que anteriormente era consumida na sua quase totalidade na alimentação humana e animal passaram a ser matéria prima importante para este novo mercado alternativo e em expansão, e com maior liquidez, este fator naturalmente atrai o produtor para maiores possibilidades de lucro, fazendo com que a área utilizada para o plantio com finalidade alimentar diminuísse, ocasionando menor oferta para um mercado consumidor crescente. De acordo com Barbosa, Nogueira e Freitas (2008):
“Os óleos vegetais, além de consumidos diretamente na alimentação, constituem-se em importante matéria-prima para a formulação de biodiesel e de alimentos. Portanto, a alta de preços no mercado internacional põe em risco não só a sustentabilidade dos Programas Energéticos como também a segurança alimentar dos países pobres (importadores de alimentos).”
Globalizar era inevitável nos rumos da trajetória humana, globalizamos principalmente relações comerciais, e estas passaram a ser a grande tônica das nossas trocas. Com a globalização mercados se desenvolveram, novas demandas por serviços e produtos foram surgindo. O petróleo como fonte não renovável, já dá sinais de esgotamento, apesar de novas descobertas de campos petrolíferos pelo mundo a fora, fazendo a cotação do barril subir a um patamar nunca antes visto.
Agora é a natureza que nos cobra soluções alternativas para crise, e estamos apostando em bio-combustíveis, que por sua vez demanda mais terras para cultivo, fazendo com que a área destinada para o plantio de outras culturas seja prejudicada.
O crescente aumento dos preços dos alimentos tem relação direta com a crise mundial dos combustíveis, de um lado uma população crescente nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, tendo acesso ao consumo, de outro a diminuição da área cultivada para a alimentação em nível mundial, faz com que governo, empresários e sociedade civil organizada, repensem as estratégias até agora usadas, para substituição da matriz energética mundial.
O petróleo é o grande vilão da atual crise dos combustíveis, de um lado busca-se alternativas para a escassez desta fonte energética, apostando-se na produção de bio-combustíveis. Para isso foi necessário abrir novas fronteiras agrícolas ou substituir as já existente, e que produziam para fins alimentares. Esta escolha afetou diretamente os preços dos alimentos, pela diminuição da área agrícola para este fim.

4 REFERÊNCIAS
BARBOSA, Marisa Z.; NOGUEIRA, Sebastião J.; FREITAS, Silene M. Agricultura de alimentos X de energia: o impacto nas cotações internacionais. Disponível em: Acesso em 90 jun.2008.
SFREDO, M. A bomba no barril. Zero Hora, Porto Alegre, 06 jul. 2008. n 15.651, Dinheiro, p 1

CLAUDIO ZAMORA

ADMINISTRAÇÃO DA INFORMAÇÃO NA LOGÍSTICA

A tecnologia da informação aplicada à logística possibilita uma gestão mais eficiente dos recursos, e uma visão em tempo real dos processos envolvidos, impactando diretamente sobre a cadeia de distribuição, fazendo com que as empresas reformulem suas estratégias operacionais através de um planejamento da informação, que leve em conta que as tecnologias são a principal ferramenta para manter seus processos enxutos e competitivos.
Palavras - chave; Informação; Logística; Tecnologias.

As tecnologias da informação colocam a disposição dos administradores, recursos que possibilitam tomadas de decisões mais exatas e confiáveis, envolvendo toda cadeia produtiva, possibilitam dar uma visão global de todos os processos e seus desdobramentos dentro da organização.
Segundo Felipini (2008), ”[...] A tendência hoje é a busca pela integração, de tal forma que fornecedores tenham acesso on-line as suas necessidades e possam imediatamente suprir os produtos demandados.”
Este estudo demonstra que a tecnologia da informação é um instrumento facilitador para o pleno funcionamento dos processos produtivos e logísticos, e acarreta mudanças no relacionamento das cadeias produtivas e de distribuição.

Segundo Felipini (2008), “A possibilidade das pessoas e empresas poderem se comunicar, interagir e transacionar através da rede mundial dos computadores é uma das faces da mudança [...]”. Esta mudança esta se refletindo também na cadeia de distribuição, pois a adoção de canais alternativos de informação permite que consumidores adquiram produtos direto da fábrica ou atacado, diminuindo assim a cadeia de distribuição, resultado este possível graças à adoção da tecnologia da informação. Em contrapartida preços menores, pois não agregam custos de inúmeros canais distributivos.
Segundo Felipini (2008), “[...] Em decorrência da nova tecnologia que possibilita o acesso direto ao consumidor, através de um site de e-commerce.”, novamente toda a cadeia produtiva e de distribuição é afetada.

O planejamento de recursos produtivos através de aplicativos e softwares facilita a tomada de decisão, pois é possível acompanhar as necessidades dos recursos necessários ao longo de todos os elos da cadeia produtiva em tempo real.
Segundo Leite (2003), “Este aumento de visibilidade da demanda no planejamento deve por si só reduzir significativamente os tempos de ciclo de suprimento/distribuição [...].”
Sendo assim os níveis estratégicos, táticos e operacionais, deverão planejar o fluxo de informações dentro de suas competências, para maximizar os resultados e também estarem preparadas para absorver os impactos que a tecnologia da informação pode ocasionar a seus negócios, pois a concorrência investirá agressivamente também em tecnologias e planejamento para ampliar seus resultados.
No mercado globalizado em que as exigências por mudanças são quase constantes, e que cada período curto de tempo os mercados se reconfiguram, as tecnologias de informação são um aliado estratégico que por vezes dependem a sobrevivência das empresas.
Na logística a informação é de crucial importância para o eficiente funcionamento dos processos e a interligação dos canais produtivos e de distribuição.
As constantes inovações e mudanças tecnológicas permitem cada vez mais um ganho de produtividade e um maior controle e visibilidade dos processos logísticos.

5 REFERÊNCIAS
LEITE, Ricardo. . Novas Tecnologias para o Mercado Logístico: Disponível em: Acesso em 26 mar. 2009
FELIPINI, Dailton. A internet e as novas regras do jogo: Disponível em: Acesso em 27 nov. 2008
FELIPINI, Dailton. A internet na gestão de fornecedores: Disponível em: http://www.e-commerce.org.br/Artigos/internet_fornecedores.htm> Acesso em 27 nov. 2008


CLAUDIO ZAMORA- Tecnologo em logística