sábado, 20 de outubro de 2012

Novo Mercado da Música


 

 

 

A internet possibilitou  que acontecesse uma revolução na forma como as pessoas adquiriam a música para consumo, através de sites e compartilhamento a troca de arquivos musicais tornou-se o grande filão do mercado e ao mesmo tempo uma dor de cabeça para a indústria fonográfica. Também os autores músicos viram-se confrontados com uma nova maneira de expor seus trabalhos a um custo baixo e sem as amarras contratuais que muitas vezes eram abusivas e engessava o músico em um mercado restrito e saturado. A saída para a indústria fonográfica foi  se aliar a esta nova modalidade de compartilhamento digital visando recuperar o mercado perdido buscando diferentes alternativas para promover obras de artistas e gerar dinheiro. Afastando-se do modelo de vendas de cd’s com suporte físico, apostaram em uma nova fórmula de mediação entre produtores e consumidores.

Emergência de novas formas de distribuição e consumo de arquivos musicais digitalizados, compartilhamento por peer-to-peer, compra de música por internet ou telefones celulares, entre outros meios de disponibilização de arquivos digitais pelos grandes portais, que obtém licença de obras gravadas para distribuir a outras companhias ou vender aos consumidores finais, facilitou de certa forma aos produtores no sentido de ampliação do publico consumidor, mas se configurou em uma nova forma de intermediação e pulverização dos preços, assim como a falência da indústria tradicional que não se adaptou ao novo paradigma do mercado. A pirataria de conteúdo também é um fator competitivo negativo neste mercado, pois o consumidor muitas vezes não esta disposto a pagar pelo conteúdo disponível gratuitamente mesmo que seja de forma ilegal.

De modo geral a revolução digital no mundo do compartilhamento teve um perdedor, a indústria fonográfica que não entendeu os novos rumos do mercado e um vencedor que se configura no consumidor que tem disponibilizado nos grandes portais de forma paga ou gratuita, uma infinidade de estilos de música para qualquer gosto.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Brasil intermodal


Nosso país abandonou de certa forma o planejamento logístico, isto faz décadas, pois vivemos uma overdose rodoviária, herança de politicas que não digo erradas mas que deveriam ter no mínimo uma visão de equilíbrio sistêmico , acho que na década  das decisões ufanistas (1950), já haviam mentes suficientemente treinadas para entender a vocação logística do país.

O rodoviárismo leva o Brasil nas costas, apesar dos custos inerentes ao modal, que em determinadas circunstâncias torna-se contraproducente. O transporte é desenvolvimento, no campo na cidade, no ar no mar e rio e investir em modais alternativos e complementares tem sido a saída para diminuir o custo final que impacta na vida do consumidor, que quando entra na loja ou supermercado quer saber se o preço dos produtos cabe em sua carteira, e o papel da logística é proporcionar esta simbiose entre demanda e oferta de forma que ofertante e demandante saiam satisfeitos deste intercâmbio.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Brasil intermodal

O nosso país em algum momento abandonou o planejamento  logístico, isto faz décadas... vivênciamos um rodoviarismo crônico que comparado com países menores territorialmente é um pigmeu, este  leva o país nas costas, apesar dos grandes custos.
Transporte é desenvolvimento em qualquer lugar do mundo, avião, navio, trem, duto, caminhão.
O Brasil continental , precário logísticamente e com agências governamentais desarticuladas e politicamente infladas, não tem uma visão de "corredor logístico". mesmo assim avançamos por pressão da demanda sem planejar, e o custo Brasil deságua nas vitrines com produtos caros, não por culpa dos logistas, mas sim por responsabilidade daqueles que deveriam planejar o Brasil.

Claudio