sábado, 3 de setembro de 2011

DÍVIDA PÚBLICA E O CONSUMIDOR

O papel que o estado executa na economia tem inegável importância na promoção do desenvolvimento, seja executando obras públicas ou criando empresas públicas. Para atingir este objetivo busca financiamento através da poupança (reservas), ou através de empréstimos, (déficit público). Ao apresentar déficit, torna-se necessário captar recursos externos para saná-los, e esses recursos são atraídos através de uma atrativa taxa de juros. Este artigo tem por objetivo dar um entendimento mais claro de como o endividamento público interfere na vida do cidadão e nas suas decisões de consumo e na sua renda, chegando à conclusão de que assunto de tamanha importância deve ser introduzido na educação deste os primeiros anos de jornada escolar.

Diariamente o cidadão entra em contato com as informações econômicas do país, através de inúmeras mídias, e percebe termos técnicos aplicados que o afastam do entendimento mais detalhado do ambiente econômico que está inserido.
Segundo ANDRADE, (2006); “Cabe ao estado promover a infra-estrutura e satisfazer as necessidad es básicas da população [...]”, é nesta responsabilidade estatal que é gerado o individamento público e os necessários mecanismos para saná-los.
Neste estudo apresenta-se o endividamento público e os mecanismos de financiamento do déficit e o impacto na vida do consumidor.
Os governos dos países para cumprir suas tarefas básicas nas áreas de saúde, transporte,educação, moradia e infra-estrutura, precisam se or ganizar através de estados e municípios, cada
qual com suas atribuições constitucionais.

Estes então criam estruturas administrativas para gerenciar as demandas sociais, que por sua vez ger am custos para o que costumamos chamar de máquina pública.
Os recursos para fazer frente a estes custos têm que ser financiados pela sociedade em geral, através principalmente d e impostos.
O estado também é um indutor de desenvolvimento, através de obras públicas movimenta uma crescente cadeia produtiva que gera renda para a sociedade, através dos salários, e também geram despesas para o próprio estado através dos contratos de fornecimento.
Como vimos o estado como indutor do desenvolvimento cria demandas sociais e produtivas que geram custos e se não forem bem equalizadas podem causar um desequilíbrio entre receita e
despesa.

A dívida pública é contraída pelo governo com entidades e pessoas da sociedade para financiar seus gastos, sejam estes originados par a manter a própria estrutura do estado ou pagar os
custos do estado empreendedor, segundo Kopelke,(2008,p ), “Principalmente nos países subdesenvolvidos, onde o estado assumiu boa parte da responsabilidade no processo de ndustrialização da economia, [...].”
Como empreendedor seus gastos aumentam e supera a arrecadação criando um déficit público, despesas maiores que as receitas, que deverão ser financiados pela sociedade como um todo.

O governo tem basicamente duas maneiras de reduzir o déficit público, através da emissão de moeda, gerar uma receita artificial e cobrir suas despesas, ou emitir títulos públicos para buscar
capital emprestado de ou tros agentes econômicos, remunerando estes no vencimento com uma taxa de juros competitiva.
Mas estas duas altern ativas têm seus reflexos e atingem um agente econômico mais frágil,que são as famílias.
Emitindo moeda cria-se um imposto inflacionário pela diminuição do poder de compra do dinheiro em poder das famílias, ou seja, penaliza-se a população para que o estado não se endivide mais ainda.

Claudio Renato Zamora Costa- tecnologo em logística

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